27 de ago. de 2011

Music Week speaks to Kasabian (Pt. 2 - Serge)


Como falamos no post anterior, traduzimos uma entrevista que vale ler, feita pela Music Week, entrevistando Tom e Serge com muita informações sobre as novas músicas e o novo album. Vamos então para a 2ª parte hoje, ainda continuando a entrevista com Serge.

Tradução by @Kasabian BR // Music Week website - ENGLISH HERE

Music Week - Interview
20 August, 2011 By Stephen Jones
 (  PARTE 2 )


MW: Então, qual foi sua faixa predileta, entre as gravadas?
SP: O primeiro single foi Days Are Forgotten, ele é especial. É uma música para os foras da realidade que tem aquele pensamento de “saia do meu caminho”, esse tipo de vibe. Os gritos no começo são meio que “Yoko Ono”, como Santogold, sabe?

MW: Minha favorita é Re-Wired.
SP: Eu acho que vai ser o segundo single. Tem algo moderno meio que New York Stones.

MW: A primeira música do álbum – Let’s Roll Just Like We Used To. Até agora vocês tiveram grandes músicas abrindo o album. Como você explica?
SP: Vai ser como Days Are Forgotten mas eu quis fazer algo diferente. Eu queria que as pessoas pensassem duas vezes quando notarem que somos nós e é um álbum diferente agora. A música é bem melódica; a voz do Tom está inacreditável e as pessoas pensaram: “Okay, são as faixas, é tudo a respeito das faixas.”

MW: Você falou antes que queria que as pessoas notassem o valor desse álbum. Eu acredito que o álbum, a arte e os singles foi tudo instrumento de marketing, então,eu realmente aprecio coisas além das músicas. Eu senti que vocês pensaram cuidadosamente na ordem das músicas?
SP: Absolutamente. Nós tivemos noites mal dormidas pensando nisso. É muito importante imaginar isso, eu acho. Nós começamos com “Let’s Roll – faz algo em você já. É como em um filme. Eu vejo da mesma forma. A primeira cena, a música, arrumar os estilos e aí você arruma tudo.

MW: Eu lembro quando comprei pela primeira vez álbuns, eu costumava a pensar mesmo que tinha de virá-los. Era como começar e terminar do lado A, logo, a primeira faixa do lado B é muito importante.
SP: Você sabe. É engraçado você mencionar isso porque parece tão velho, não é? Eu ainda penso que temos que pensar na parte A e na parte B e você não tem isso no CD, porque ele toca por inteiro em um lado só. Mas eu acho que Velociraptor! termina a primeira parte. Acid Turkish Bath começa o segundo e esse é o momento em que você vira o CD, senta e pensa “Ok, talvez eu tenha uns cinco minutos antes de começar a ouvir novamente." Você tem aquela pequena pausa e o tempo entre a segunda é bem longa.

MW: Mas, se fosse um filme, Velociraptor! é a faixa aonde os dinossauros aparecem...
SP: É um livro musical cômico!

MW: ...e come todo mundo e todos pensam “O que vai acontecer depois?”
SP: Exatamente.

MW: Te entendi. Acid Turkish Bath (Shelter From The Storm) eu achei um pouco como Led Zeppelin, não é?
SP: Sim, é parecida. É meio que como um hip hop e vai pro sentimento faroeste, a batida bem Can, aliás. É meio que aquele sentimento de jazz de Can. Mas tem um grande refrão. E nunca atinge esse refrão, o que é bem incrível. Mas eu achei que wow, nesse álbum eles estão tentando ter refrões maiores e eu não sei porque isso aconteceu dessa forma.

MW: Você canta em Acid Turkish Bath e também menciona, que em La Fee Verte, tem um pouco de Beatles, quando estavam em seu auge de psicodelia, não é?
SP: Totalmente. É um pouco de Syd Barratt, Pink Floyd, (Neon Noon – a terceira faixa cantada por Serge Pizzorno) é perfeito o jeito que termina o CD. Eu sempre amei Wish You Were Here. Eu ouvi em um carro, em um taxi em New York as 7 da manhã. Ouvi e pensei “Oh, que momento, parece tão lindo.” Pensando sobre isso e Boards Of Canada a qual eu meio que sempre gostei, me faz viajar, me faz sentir algo lindo, e eu tento passar isso nas minhas músicas.

MW: Vocês vão tocar todo o álbum, do começo ao fim?
SP: Sim, ano que vem. Quando todo mundo já tiver ouvido. Vai dar certo porque flui muito bem.

MW: Provavelmente a mais aguardada será Switchblade Smiles. O oposto, eu acredito de Goodbye Kiss – eu gostei muito dela. Vocês tiveram todas essas influencias mas ainda há coisas para aquecer seus maiores fãs?
SP: Eu acredito que temos um gosto amplo e eu não gosto quando as pessoas dizem: “Você não pode fazer isso!” me faz querer fazer ainda mais. Eu fico “Que se dane cara,a vida é muito curta e se você pode colocar junto Switchblade Smiles e Goodbye Kiss no mesmo álbum, significa que a próxima vez você pode ir por onde quiser.” Se as pessoas te permitem ser livre criativamente falando, é muito excitante porque significa que da próxima vez você pode ir ainda mais longe.

(Parte 1 - Serge) AQUI

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