13 de jan. de 2012

Interview: A vida no fio da navalha (SMH)


Sydney Morning Herald - (Smh.com.au)
January 13, 2012

Kasabian acha que tem folêgo para percorrer a distância, escreve Jason Treuen.

“Vocês tem tubarões legais aqui em Sydney?” Tom Meighan pergunta, seus grandes olhos como um garotinho de escola empolgado. “Eu quero ver tubarões!”

“Você quer por eles em uma gaiola?” O guitarrista Serge Pizzorno pergunta meio desacreditado.

“Não sei sobre gaiola... eu só quero entrar em um barco, fazer uma isca e ver dois ou três vindo perto.” O cantor responde. “Eu amo tubarões. Eles são criaturas pré históricas incríveis que vagavam pela terra e ainda estão aqui, fazendo filhotes e sendo máquinas de matar."

Os principais do Kasabian estão falando animadamente ao redor da mesa no Newtown Vanguard club, apenas uma hora depois de uma sessão de fotos em uma barbearia nas proximidades. Os roqueiros ingleses (o baixista Chris Edwards e o baterista Ian Matthews voltaram ao hotel) estão aqui em um ataque relâmpago em uma promo tour para tocar em um show para a MasterCard em Melbourne, além da visita ao Big Day Out, e agora, como conhecido,atrás dos tubarões mais ferozes da Austrália.

Conversando com os “bandidos” assim alto proclamados, do rock britânico, é claro que eles dividem uma camaradagem inabalável construída dentro de uma longa história (eles se conheceram na escola mais de uma década atrás) e uma química que se estende maior do que tubarões e composições. Bem apessoado e de fala direta, Meighan fornece a perfeita combinação para a atitude de Serge mais introvertido.

Kasabian tem uma coisinha por criaturas pré históricas. Eles chamaram o último álbum de Velociraptor! e Meighan usa uma réplica de garras em seu pescoço. É uma metáfora que combina com a música deles, também - uma ameaçadora besta psyco-rock, embora um pouco temperada com um quê do pop sensibilizado dos Beatles.
De longe, a evolução foi paga, com o Velociraptor! levando a banda ao seu terceiro primeiro lugar na britânica.

“Esse foi nosso momento de mais orgulho.” Meighan diz. “Foi assustador porque, uma semana antes, eu me senti como... você sabe quando mulheres menstruam, eu me senti assim porque eu estava animado e do nada triste, com oscilações de humor. Um minuto eu estava feliz e no outro eu ficava meio sentimental. É meio estranho mas era assim que eu me sentia. Agora eu me sinto incrível.”

“Ter três álbuns nas paradas é muito especial.”
Pizzorno diz. “Muitas bandas não conseguiram isso.”

Desde o fim do Oasis em 2009, comentários foram feitos a respeito do Kasabian ser a próxima banda que usará a coroa britânica, mas o par diz que tais declaração são de mídia vazia e dizem da impossibilidade de isso acontecer com a era digital.
“Eu realmente penso que não dá mais para uma banda de rock ter esse impacto cultutal agora.” Pizzorno diz. “Quando Oasis apareceu, só tinha um canal de música, MTV, a qual tinha dez vídeos. Se você fosse um deles, se tornava enorme, mas agora existem milhares de canais online e blogs.”

Meighan diz: ”E os álbuns não são tão mais valorizados como eram.
São desvalorizados.”

O seu argumento leva a banda a ter uma habilidade para entreter ao vivo ainda mais crítica, um ponto que eles sempre procuram provar nesse mês no Big Day Out e além. "Eu perguntei para o Serge essa manhã: ‘Nós vamos ser como o The Who? Continuar tocando com 50, 60 anos?' Meighan diz. “E ele disse: ‘Claro que vamos ser.'

“E é isso: Nosso sentido de vida é enorme agora e nós temos o poder de ficar fazendo isso sempre. E sim, cara, o que mais nós iremos fazer? Nós estaremos aqui em 20, 30 anos tocando rock n' roll o que é excelente.”

@Smh.com.au

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