6 de nov. de 2011

Interview: Tom Meighan (01. Nov)


INTERVIEW: TOM MEIGHAN
By Johnny Firecloud
November 01, 2011

Desde 1999 a banda de UK Kasabian espalhou o psicodelismo, eletrônica e a explosão de bandas que tocam em arenas, que catapultou bandas como Foo Fighters ao estrelato. Uma enorme aclamação da crítica e esmagador sucesso nas paradas, no outono a banda levou o lançamento do seu aclamado quanto álbum em cumprimento até agora.
Apesar de uma forte presença internacional e uma reputação generosa em seus shows, eles são amplamente desconhecidos ainda nos Estados Unidos – devido a resistência das rádios e turnê limitada. Velociraptor! talvez mude isso, o lançamento teve impacto no mercado americano, o qual os antecessores não tiveram. Nós pegamos Tom Meighan para saber como anda a situação do Kasabian ultimamente e mais algumas informações.

Como eu posso dizer... O que há de erradp com a América? A pouca apreciação do país é envergonhador... Considerando que o resto do mundo gosta.
Provavelmente vocês tem uma teoria....
Tom: A teoria é que não fazemos turnê na América faz quatro anos e o nosso selo não nos deixaria voltar. Nós estamos em um novo selo de gravação, nós somos novos. Nós temos novas idéias, e temos um novo time. Antes não tínhamos basicamente nada, por isso não fomos para a América por tanto tempo. (Desde 2006.) Como uma falta de apreciação, eu acho que nós nos concentramos em outras partes do mundo e estamos realmente ocupados. Mas nosso lugar favorito para fazer turnê é a América. Me faz sentir que o rock n' roll não morreu, está vivo, e nós estamos indo em Março, o que vai ser fabuloso. Eu mal posso esperar.

Vocês mudaram de horários no Big Day Out, do final da tarde ensolarado para uma multidão desconhecida, qual é a pior parte da tocar cedo no festival?
Tom: Anos atrás nós éramos jovens, tínhamos que tocar cedo. Eu acho que a pior parte é que nós não somos uma banda para tocar de dia, realmente.

Vocês mudam o setlist perto dos festivais? E se sim, como vocês montam ele?
Tom: Se queremos um show cheio de anarquia, nós colocamos um várias músicas para agitar, e se nós queremos uma coisa mais leve, nós colocamos um pouco de canções mais leve. Mas muda de tempos em tempos.

Quantas músicas vocês gravaram para o álbum sem cortes? Vão haver B-sides e raridades?
Tom: Há muitos por aí. Nós cortamos uma canção chamada “Pistols At Dawn”, que eu queria no álbum. Eu gritei com o Serge, mandei mensagem, falando “isso vai fazer o álbum, eu vou levar esse disco pra guerra com você.” - O que foi muito engraçado. - Mas era uma música entre muitas, e era meio comprida. Eu queria no disco, mas não deu (era uma B-side), mas ainda há muitos B-sides que nós escrevemos e que ainda serão escritas no futuro.

A mídia se agitou quando Serge falou que parou com as drogas pelo Velociraptor! E pela família que construiu. Estamos curiosos para saber sobre seus pensamentos pessoais a respeito da liberdade de explorar sua mente. Mais especificamente, qual é a sua reação sobre essa frase de Graham Hancock: “Eu acredito que a soberania sobre sua ou seu próprio corpo ou mente triunfa tudo mais, e nós devemos ter o direito de cometer nossos próprios erros. Nós já temos leis na sociedade que punem mal comportamento. Se alguém que usa drogas vai até alguém e causa problemas, nós já temos leis para lhe dar com isso. Nós não precisamos de leis para controlar a falta de consciência e rigidez para colocá-lo na prisão, e, na verdade, nos colocar na prisão.”
Tom: Eu acho que ele estava muito chapado. (risos)

Eu ouvi sobre outras influências, vocês ouviram muito Pink Floyd dentro desse disco. Com todos os tributos e bandas tocando em shows nesse mês, qual música você escolheria para impressionar nesses programas de TV?
Tom: Provavelmente “Money.”

A metade dos americanos podem ser pegos facilmente tentando entender o que estão dizendo durante uma entrevista ou em uma conversa. Há alguma cultura americana que você acha muito peculiar? (fora a tendência de celebrar idiotas na mídia, claro).
Tom: Não, não realmente. Eu digo, nosso país tem os retardados. Eu digo, obviamente Ku Klux Klan é muito estranho, é, mas eu não sei realmente.

Qual o conselho você daria para uma criança, sentada com uma guitarra em seu quarto, que não sabe como tocar, mas tem um desejo e dedicação de seguir seu coração?
Tom: Reze. Reze para Deus todas as noites.

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