Como avisamos no começo do mês, o Kasabian BR traduziu com exclusividade para quem acompanha o nosso portal, a entrevista do Kasabian na NME de Junho, quando foram capa.
Serge e Tom estavam espontâneos, falam das suas inspirações para fazer o álbum, das novas músicas, da sonoridade de cada uma delas, e muito mais. Para quem é fã, a entrevista está bem completa para saber o que anda acontecendo nessa nova fase da banda e esse novo álbum!
Serge e Tom estavam espontâneos, falam das suas inspirações para fazer o álbum, das novas músicas, da sonoridade de cada uma delas, e muito mais. Para quem é fã, a entrevista está bem completa para saber o que anda acontecendo nessa nova fase da banda e esse novo álbum!
“Esse álbum vai mudar a vida das pessoas.”
Tom Meighan
Tom Meighan acredita que entre os Camberland havia maconha e agora ele tem a prova.
Mostrando uma cópia na cara de seu colega de banda, Chris Edwards, ele está triunfante: “Olhe o que isso diz. ‘Porco.’’Pimenta.’ ‘Ervas.’ Vê? Ervas.
Ervas, Chris. Ganja. Isso é maconha, Chris. Vê?”
Nós estamos no subsolo do século XVI de uma casa gravando em um estúdio aonde o Kasabian está se preparando para as apresentações de Junho e parecem que pretendem falar sobre os lugares. O novo álbum está na mala e a banda está animada com a satisfação de um homem que botou um ovo de ouro.
Tom está praticamente voando. Vagando, mas profundamente interessado nos pensamentos de Chris sobre como lidar melhor em diferentes situações.
(“Lincolnshire ou Cumberland rolando. Planeje porco para o café da manhã”) O Pica- Pau do rock que fala rápido sobre um pensamento duplo sobre ‘In My Life’ ‘I’m Only Sleeping’ e ‘A Hard Days Night’ com seu parceiro Jay Mehler. E, quando volta continua mantendo uma conversa com todos que estão na casa ao mesmo tempo. Incluindo os cachorros.
Dificilmente está com tempo para ir a sua cidade, Leicester, mas ele consegue ir para qualquer lugar que o agrade por esses dias. Os lunáticos não tiveram muito o que levar do Asilo (asylum), assim como o Asilo tomou conta do país, com o sucesso estrondoso de ‘West Ryder...’ que fez Kasabian virar de verdade a maior banda para se assistir em um estádio que sempre disseram ser.
Quando o álbum apareceu pela primeira vez nos escritórios da NME, pareceu algo como imaginando se eu teria entendido isso. Claro, pessoas, ou simplesmente reconheçam um álbum que foi feito no total espírito de aventura do rock n’ roll.
“Várias pessoas vão pensar coisas diferentes de nós agora.” sujeita Serge Pizzorno, continua olhando a cada centímetro seu herói Biônico, e de volta a casa no meio de tantos compromissos, o fato é que o pai está até o pescoço no meio das fraldas. “É como ter um monte por dizer. Os fãs do Kasabian tem que pensar desde o começo, mas o fato é que tivemos o máximo desse álbum, nesse dia e ano...” Ele balança a cabeça.
Por as pessoas os amarem eles foram fora, Kasabian é o único na posição de estar fora de pressão para seguir um grande sucesso com algo similar. As pessoas esperam o inesperado, esperam isso em fato, o quão grandiosa é a abertura de várias possibilidades do que virá no próximo álbum. Eles não vão fazer algo como Radiohead, e não darão uma lição de como desaparecer completamente com suas próprias origens. “Parece que é o momento certo para as grandes canções de rock" Serge proporciona casualmente o seu espaço de ensaio, desde que são parceiros da NME para ouvir algumas faixas do álbum, que será lançado em setembro e ainda sem nome. "Não é olharmos para trás, ou remoendo nada. Moderno. Mas ‘big pop’ faixas.”
Ele disse que tudo está vindo junto bem rapidamente, com Serge escrevendo ao mesmo tempo a música do filme London Boulevard e o seu novo bebê, e poucas horas de sono.
“Eu fiz em minha casa no meu estúdio, como sempre fiz. 90% das gravações feitas por mim foram feitas em Leicester.”
No último verão ele levou para São Francisco, aonde Tom fez os vocais e a banda começou a trabalhar no álbum. Foi mixado no final de outubro.
Foi sólido e trabalhoso.” disse Serge. “Nós estávamos em um porão em São Francisco, colocando tudo junto. Nós não vamos a grandes estúdios, apenas porões e quartos. Por aquele sentimento de estar em casa. Então, era cheiroso, havia cabelos por todos os lados, ficamos envolvidos, sem tempo para nada mais. Era tudo sobre fazer o álbum ficar incrível, era uma obsessão. Nós não estávamos lá para se divertir, era o momento de fazer o nosso álbum clássico.”
O álbum foi masterizado na última semana e agora já está quase terminado. A paranóia é provavelmente por causa da diversão das pessoas sobre. Há uma discordância de secretamente revelar o álbum e nós estamos permitidos de apenas ouvir três novas faixas. Serge estrapola sobre o que ele não vai tocar para nós, e assim que sentamos em uma mala de batatas fritas depois da imensa fala no estúdio, rapidamente transpareceu o por quê de tudo isso. A primeira faixa derreteu rostos. Estilo Raiders Of The Lost Ark.
Chamada “Switchblade Smiles”, é estrondosamente, envolvente, nuvens negras de intensidade tecno, é provavelmente o som mais pesado que eles fizeram e provavelmente possa bem ser o melhor. Complexo, sobre 20 diferentes seções, está cheio de épicas escalas. Serge disse que “faz você sentir vontade de dirigir em uma parede de tijolos a 90 por hora.” Tom concorda: “ Teve um pouco de ‘Sabotage’ do Beastie Boys, mas puramente Kasabian na realidade. A confusão e o barulho e as melodias e descidas e quebradas. É o irmão mais velho de ‘Vlad...’ ”
De acordo com o ‘sneaky peak’ do setlist, “Switchblade Smiles” está na lista para os shows que estão por vir. Serge diz que se aproximou diferentemente como escritor de como era e agora sabe que os resultados serão tocados para uma grande audiência. Ele está agora escrevendo deliberadamente com ‘design’ para ficar seguro disso. “É grandiosamente cheio de mudanças quando se sabe que vai tocar para grandes multidões. Quando você fica em frente de 60.000 pessoas, aquelas são as músicas que você não pode esperar para tocar. Você talvez tenha incríveis músicas, mas elas soam estranhas e algumas talvez você queira que te peguem e te engulam. Mas quando você tem músicas como ‘Switchblade...’ é como, wow, qualquer outra banda, qualquer outro mundo, vai ter que sair do caminho. É pesado como Fo**r.”
Assim como a NME encarou isso, a outra música que eles estarão debutando ao vivo, o qual provavelmente seja o primeiro single do álbum, pula fora dos auto falantes.
Subtitulada de ‘Velociraptor’ é barulhenta e te fisga, é viciante, louca. De acordo com Tom: “É a nossa ‘Smells Like Teen Spirit’. É aonde isso se torna mental.”
“Nós realmente entramos em Nirvana,” diz Serge. “Você não pode fazer algo como Nirvana, mas nós podemos pegar o espírito de ‘... Teen Spirit’ e também de Midlands e quase um refrão de Prodigy, ‘Charley says...’
“É como um raro mutante.” complementa Tom. “Eu nunca ouvi uma música como essa. Vai ver quase a mais violenta que tocaremos, mais que ‘Club Foot’.”
A próxima é ‘Rewired’, eles mostraram outra impressionante e ambiciosa música, com uma sublime melodia embrulhada em um sônico, que fica melhor e mais pesado a cada segundo passado.” É uma grande música, cara.” diz Serge. “Você não está preparado para o refrão. Isso te atrai. É leve, e quando atinge o refrão me fod*...”
“É rock sexy.” diz Tom, terminando como um pirulito de gelo.
“Nós só queremos fazer um rock n’ roll interessante. Algo com algumas bolas, algo sexy e um pouco selvagem. Sem burrices.”
“Ah, que se fod*, eu vou tocar outra música.” diz Serge, colocando ‘Days Of Forgotten,’ a qual é mais épica do que as outras, é musicalmente equivalente a Avatar, completa com tribal assobios, letras sobre “chewing on monkey brains” e uma grandiosa parte de Gorillaz, com uma parte de climax de ‘Diamond Dogs.’ Honestamente, se o resto do álbum combinar com essas quatro faixas, todos da banda devem por seu dinheiro juntos para reviver Wollworths, e todos conseguirem empregos lá.
Serge se baseou nas batidas de John Bonham, mas o resto todo é fora disso, você tem que perguntar o tabu para o jornalista, a questão aonde as influências estão.
Tom diz que ele tem tomado banhos de Mc5 – muito relaxante – e também Daft Punk. “Engraçado, você devia dizer isso.” diz Serge. “Eu tenho outra faixa que eu não tenho certeza, eu fui e vi Tron no IMAX, e inferno, a música era tão boa que eu pensei: ‘Certo, eu vou ser aquele em uma faixa electro.’ Isso soou como Neil Young e agora soa como Tron.”
Em outra mão, Serge é insistente que eles não estão ouvindo músicas de fora ou carregando nada de fora do mundo, eles estão apenas trancados no mundo do Kasabian, e também no mundo dos espíritos. Ele tem a certeza que Tom tem sobre a maconha, que eles estão possuídos durante a gravação do álbum. “Isso foi um período muito bizarro. Era como se esses espíritos tivessem pego nossos corpos e nós não estávamos realmente lá. Eu me senti assim porque eu acabei de ter um bebê. Então as seis da manhã, um espírito viria, pegaria meu corpo no estilo de Poltergeist, faria as faixas, e iria embora. E na manhã eu acordaria, voltaria para as gravações, tocaria e diria. ‘Mas que diabos, o que é isso? É inacreditável!’ ”
A prova dentro disso é ‘que eu tinha um bebê’, mas algo como a falta de sono é a parte de fazer sentido a sua banda e suas músicas, e o fato de aqueles espíritos fodidos. “Todos no mesmo ponto sempre dá merda. É mais sobre por isso abaixo mais rápido que consiga porque não dura. Isso acontece com os grandes escritores todo tempo em algum ponto. Não me pergunte como, mas você pode escrever ‘Walk On By’ e para os 40 anos futuros você não consegue escrever uma música. Como isso pode acontecer? Mas isso acontece.”
Uma coisa que é evidência no Kasabian é que estão determinados a se encaixar em um canhão de grandes boas bandas de rock a criar um legado. Serge diz que as músicas do novo álbum “estão todas baseadas o tempo todo em torno de grandes músicas. É como uma jukebox, mas a coisa é que todas são melodias realmente. Eles são todas estruturalmente tradicionais, mas daí eles sempre deixam um anzol com a gente, o que vira tudo Silver Apples.”
“Esse álbum vai mudar a vida das pessoas.” diz Tom.
Serge continua: “ Nós fizemos um rock clássico. Eu sorrio quando eu digo isso, mas é rock clássico. Não parece com nenhum outro álbum de rock que você já tenha ouvido.”
Esse desejo de um lugar seguro na história do rock é anacronismo hoje em dia quando quase todas as novas bandas consistem em casais introspectivos miando um para o outro, isso é uma chave para o Kasabian. O grande deles não é sobre imitar Oasis como quanto indeferiu isso, mas um jeito de reafirmar os valores do rock n roll. Quais britânicos quase estupidamente amam Bobby Gillespie?
Serge diz: “Quando as pessoas pensam que isso é um clichê ou algo assim, é como se, o quanto você está por dentro? Nós estaríamos mentindo se tentássemos todos sermos legais e irmos em frente, sim, nós não estamos incomodados. Nós nunca estivemos incomodados. Muitas pessoas não querem isso, e isso é justo. Mas quando você cresce e curte heróis como Keith Richards é como ‘Vamos nessa!’ Aquele tipo de amor fanático da absoluta vontade de ter uma banda de rock, e eles não conseguem acreditar na inocência, é claro que isso se torna adorável aos justos seres humanos, e cada vez mais separando–os de todas as bandas de consciência própria que se preocupam em sua mediocridade. Tom aparece em um ponto, “Eu não sei quais bandas conseguem ir em um estúdio por eles mesmos e estragar tudo. Eu acho isso ridículo. Há muitas bandas sem certeza sobre elas mesmas.”
Kasabian nunca estará em círculos de hipsters, não no clan dos anti-vidas aonde o intelectualismo é a prioridade. Mas eles não darão a mínima, isso não é Rock n’ roll. Rock n’ roll é mais sobre experimentar a liberdade da pura expressão de deixar seu cérebro para trás para abraçar a emoção e os sentimentos. Se você quer ser transparente e levar as pessoas com você, você não pode se assustar de se parecer hábil. Bobby G, Iggy, Jagger, qualquer um – todos abraçaram a habilidade, a ambição lunática, as roupas sangrentas como parte de ‘Tudo Que Isso é Sobre.’ E assim como faz Kasabian.
Cristo, Tom está vestido como Nelson na capa de ‘West Ryder...’, ‘Pelo amor!’
“Nós continuamos vivendo o sonho, cara.” diz Serge, com os olhos grandes. “E todo mundo diz pra mim que isso já está morto. Que se fod*! Isso continua sobre estar em uma banda de rock com seus melhores colegas.”
Tom balança a cabeça. “Nós somos os últimos a entrar na nave espacial. De entrar e ficar nisso. Nós definitivamente somos os últimos, não há mais ninguém ao redor. Todos se foram agora.”
Então aqui vamos nós. Com isso, Kasabian com a cabeça em seus shows de junho e com as novas músicas adicionadas, soa monumental conforme ecoa através dos campos, entregando a promessa de Serge “O set de Homem De Ferro. Venha com tudo que você tem, nós precisaremos disso.”
Melhor trazer seu ‘ganja’ porque, bem simplesmente, quando for vê-los, uma banda intencionada a dar a sua audiência a noite de suas vidas.
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