A internet tem matado os rock stars + entrevista com Serge

 Antes de tudo pessoal, gostariamos de avisar que estamos com probleminhas a respeito do post com o link de Empire, mas assim que resolvermos voltará a ativa o post.

Hoje juntamos duas entrevistas bem legais, uma que deu um pouco o que falar sobre o Tom afirmando que a internet matou os rock stars, devido a exposição, e outra, do Serge contando um pouco de alguns shows do Big Day Out. Então vamos lá!

Essa declaração saiu na revista NME dia 22 de fevereiro.

"A Internet Tem Matado Os Rock Stars"

Tom Meighan declarou que os artistas tem revelado muito sobre si mesmos através de sites como o twitter. Ele disse "Isso não é como deveria ser o rock n' roll. Nos anos 60 e 70 tinhamos o Bowie e Marc Bolan, nos anos 80 havias algumas merdas mas eram rock stars e nos 90 tivemos o Brit Pop.

Eu acho, especialmente nesses 3,4 que a internet tem matado o mito dos rock stars. Há muito em blogs, ninguém mais se surpreende em entrevistas e coisas assim, é um pouco trágico."

Ele também disse qu esses sites tem tirado o espírito do Rock N' Roll. "Há muitos rock stars escrevendo em blogs e isso não é o espírito do Rock N' Roll, é algo como "Nossa,que lixo"".

"Dispatches from the Madhouse Pt 11"

Essa é uma entrevista feita com Serge dia 18 de fevereiro.

Como foi a viagem para a Austrália e a Nova Zelândia para o The Big Day Out?

Foi uma viagem incrível. Foi um projeto grande, Muse, Mars Volta, The Horros,Lily Allen e Dizzee Rascal. Começamos em Auckland. Nós estivemos lá uma vez, e gostamos muito... A resposta ao álbum foi tão grande, os shows eram loucos, realmente incríveis. Nós tocamos a tarde o que para nós foi como voltar para os velhos tempos. Foi muito legal porque havia 40.000 pessoas lá para nos ver por um segundo ou dois. Eles realmente compreendem o rock'n'roll.

Algum show em especial que se destaque?

Melbourne foi particularmente fantástico. A Austrália é realmente um paraíso. Você sai para belos locais durante o dia, e faz um show à noite. O que mais se pode pedir?

O Theare Enmore em Sydney também foi memorável - Há um grande espírito lá. O que era realmente estranho sobre ele. Nos shows era que ninguém parecia saber LSF ou Club Foot. Eles estavam indo para Where Did All the Love Go?,  Fire e Underdog, mas quando tocávamos essas que são as grandes na Inglaterra, era como se eles nunca tivessem ouvido antes.

Você teve alguma chance para olhar ao redor?

Não muitas.Estávamos na maior parte ressacas. Nós somos como vampiros, apenas escondidos em quartos de hotel, mas eu saí algumas vezes para ir às compras. Eu estava procurando algo obscuro da Austrália e Nova Zelândia. Há alguma coisa realmente grande. Nós encontramos uma banda brilhante chamada Tame Impala, que são de Perth. Noel Fielding me falou deles... Eles são ótimos, psicodélicos.

Vlad é o novo single. Ele é um bom single para se tirar do WRLPA?

Inicialmente, eu estava feliz de ter três singles do álbum. É o clássico de fazer. Mas estávamos sempre conscientes de que vamos tocar em festivais no final deste ano, e por isso seria bom ter algo lá fora que as pessoas pudessem aproveitar... É ótimo porque 'Vlad' é o tipo de coisa que assusta as gravadoras, para explodir para fora do país, nas rádios no meio da tarde é muito espetacular. Ouvi-lo depois de toda a merda de cada lado dele, faz tudo valer a pena. Mesmo melhor, quando tocamos nos festivais deste ano, o som realmente é grande!

Quais as datas importantes para este ano?

Estamos de grande atração do T In The Park, que vai ser enorme. Eu não posso esperar para tocar, vai ser realmente um festival de rock'n'roll . Nós de principal atração na frente de uma multidão barulhenta realmente vai ser absolutamente incrível. É no dia da Final da Copa do Mundo, o que será mais interessante.

Como vocês se envolveram para promover o novo kit da Inglaterra?

A Umbro nos perguntou se queríamos estar envolvidos na inauguração do kit. É uma honra. Ele é baseado no kit de 66, e o cara que o projetou, Aitor (artista aclamado pela crítica e conceitual designer Aitor Throup), é um cara muito inteligente. Ele não é qualquer um da Umbro. Então, ficamos encantados em ajudar como pudermos.

Como foi o show no Olympia de Paris, onde Tom apresentou a camisa?

Hilário! Tom entrou usando-a no bis. Foi um pouco estranho, porque metade da multidão estavam aplaudindo e vaiando, mas todos gostaram até o final. As pessoas podem nos criticar por associar a música ao futebol, mas você tem de olhar para ele através dos olhos de um garoto de oito anos de idade. Para eles, vestir a camisa da Inglaterra é uma coisa legal para fazer, o que é legal realmente.

Como foram os shows em Amesterdãm e Roterdãm?

Grande - Amsterdam foi muito fumassenta e atmosférica. Há uma névoa verde em todo o lugar. Roterdãm foi muito bom. Os ingressos foram todos vendidos na Europa, e há uma real sensação de que estamos começando a chegar a algum lugar lá. É estranho tocar uma hora e meia, porque temos que escolher metade das canções e assim que é difícil variar o show. Mas nós sempre tentamos tocar algumas surpresas.

É bom estar de volta no ônibus da turnê?

Ah sim, eu amo isso. Assistindo DVDs e fumando boas ervas da Europa, não poderia ser melhor. Nós assistimos Tartarugas Ninjas outra noite que foi realmente bom, foi uma escolha do Tom, e Big Trouble in Little China, que também foi legal.. Também assistimos um filme de um vampiro sueco outra noite chamado Let The Right One que foi brilhante.Você não pode ir contra os vampiros, certo?

Vocês tocaram no Brit e no War Child, como será isso?

É bom tocar no Brits, mas eu estou realmente contente que nós tocaremos no War Child logo após, na mesma noite. Estou realmente ansioso por isso. É muito bom poder tocar em um evento importante como esse, em vez de sentar e nos parabenizar de quão grande nós somos. Isso é como, vamos lá fazer o que nós somos bons, vamos fazer um show.